sábado, 8 de dezembro de 2007

Dia do estudante alunos assistem Tapete Vermelho

Dia do Estudante em São Sebastião
Dando continuidade às comemorações do dia do estudante, hoje à noite na Escola Municipal Euclides da Cunha , exibimos o filme Nacional Tapete Vermelho para os alunos do EJA.
Participaram das atividades dessa 5ª feira dia 14/08, a Diretora da Escola Profª Dora, a coordenadora Eliane, o professor Edson, a professora de Língua Portuguesa Cláudia Suely Ferraz e as professoras de Matemática Núbia e Delnice. Também contamos com a presença da profª Daiane do Reaja e dos funcionários administrativos da escola.
As comemorações voltadas para o dia do estudante, encerraram- se com a projeção do filme, fechando assim, a sequência de eventos em homenagem aos educandos da escola. Durante esse período, tivemos momentos bastante lúdidos, que proporcionaram lazer, interação e muita produtividade.
O resultado dos trabalhos foi bastante proveitoso e um tanto enriquecedor para a construção de conhecimentos de todos nós participantes.



domingo, 7 de outubro de 2007

EUS





"Um galo sozinho não tece a manhã
ele precisará sempre de outros galos."


Cláudia, Claudinha,
Kaw, Kakaw,
Ly e Lily pelo fato de também ser Suely.
Enfim, são muitos os nomes, os apelidos, as formas formais e as não formais, as mais carinhosas, ou muitas vezes, algumas até mais íntimas. (sem contar com a variedade de "usenames" que espalhamos nesse imenso espaço coletivo). Mas, resumindo tudo: eu quero dizer que independente da quantidade variada de nomes...

Minha alma diz que:

...Sensível à arte de sensibilizar
Sou tudo que sensibiliza!

Sou flor, sou pássaro, sou poesia;
Sou uma música que toca o coração,
Sou uma canção de ninar;
Sou uma grande Paixão,
Inspiração e muito amor,
Sou Comoção, sou alegria,
_ palavras e versos _ (uma transposição de almas).
Sou verso,
Sou palavra,
Sou galo
Na Net,
Vejo-me no poema
Encorpada em teia, tecendo, Lançando gritos,
Buscando amigos (outros galos) navegando e interagindo nesse ciberespaço que entrelaça a população deste Globo que chamamos TERRA.

domingo, 2 de setembro de 2007

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

A literatura de Clarice

Meu Deus, me dê a coragem


Meu Deus, me dê a coragem
de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,
todos vazios de Tua presença.
Me dê a coragem de considerar esse vazio
como uma plenitude.
Faça com que eu seja a Tua amante humilde,
entrelaçada a Ti em êxtase.
Faça com que eu possa falar
com este vazio tremendo
e receber como resposta
o amor materno que nutre e embala.
Faça com que eu tenha a coragem de Te amar,
sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.
Faça com que a solidão não me destrua.
Faça com que minha solidão me sirva de companhia.
Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Faça com que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Receba em teus braços
o meu pecado de pensar.

Clarice Lispector

A poesia de Cecília

Motivo


Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.


Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.


Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.


Cecília Meireles

terça-feira, 29 de maio de 2007

Tecnologia & Educação

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Cartas de Amor


Fernando Pessoa
(Poesias de Álvaro de Campos)

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor,se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

Álvaro de Campos, 21/10/1935